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A polarização entre apocalípticos e integrados, teorizada por Umberto
Eco, merece nossa atenção, embora, em meio a transformações estruturais
vertiginosas do mundo atual, seja urgente equilibrar o receio e o entusiasmo
com as novas tecnologias da informação e da comunicação. E, mais urgente ainda,
é incorporar essas tecnologias, crescentemente aperfeiçoadas, no complexo
processo de ensino-aprendizagem, em favor da formação de cidadãos atuantes,
reflexivos e colaborativos.
Este livro é uma oportunidade de pensar a
confluência entre os campos educacional/comunicacional, dialogando com oito
educadores, de diversas origens disciplinares, como a Sociologia, o Jornalismo,
a Pedagogia e outras, e diversas atuações institucionais, como as da
Universidade, dos Meios de Comunicação e das Escolas.
Neste livro, encontram-se textos, relevantes e
atuais, sobre a comunicação, o ideal de educação dialógica e as novas formas de
ensinar a aprender. Afinal, como ser ator em uma sociedade que se renova
constantemente, sem que essa renovação reflita na escola?
Torna-se necessária uma escola que ensine a
selecionar informações, na sua expressiva dimensão, característica do mundo
informatizado e globalizado, assim como proporcione o trabalho coletivo para
sua análise e possível aproveitamento. É preciso formar atores sociais em uma
escola que estimule e acompanhe os avanços da comunicação. É preciso, enfim,
que a escola se sintonize com o mundo contemporâneo.